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o poder da decisão

No último mês meu trabalho deu uma bombada. Contatos do passado que geraram diversas oportunidades, ideias que eu estava namorando se materializaram em uma semana, um trote no parque com um amigo que virou um novo serviço que agora ofereço e uma pizza na sexta à noite que gerou uma possível parceria importante.

 

Faz um pouco mais dois anos que eu criei o Materialize e tenho feito de tudo para dar certo, mas parece que estava – como dizem no México – remando em doce de leite.

 

Eu sabia que tinha aí algum bloqueio emocional. Fiz, então, uma “estrutura” que é como se chama a técnica usada em um curso de formação que estou fazendo. Nela usa-se objetos para representar pessoas e temas e reprogramar o passado. Ali percebi que eu tinha medo de ter mais sucesso do que meus pais tiveram, de não honrar os valores que eles me passaram. Ao final da estrutura eles me disseram que eu estava livre e que poderia sim ter muito mais sucesso do que eles jamais sonharam ter.

 

Minha vizinha/terapeuta/amiga me contou de outra técnica da filosofia Sufi chamada “focar” que eu descreveria como uma hipnose para reconhecer e liberar os bloqueios emocionais no nosso corpo. Fiz também.

 

Um dia tomando um vinho com uma amiga ela me contou da mãe Amanda. Uma taróloga, vidente e umbandista que a havia ajudado a encontrar o amor depois de anos totalmente fechada a conhecer alguém. Fui lá e ela me disse para não desistir.

 

Na semana seguinte o marido espírita de uma amiga falou que quando a pessoa cobra, como a mãe Amanda havia feito, está errado porque se o dom da vidência nos é dado de graça a pessoa não deveria cobrar. Me recomendou ir ao centro que ele frequenta onde me disseram que eu estava no caminho certo e que eu tinha um forte anjo da guarda que me cuidava.

 

Em resumo: fui em tudo. Fiz tudo, tentei de tudo. Mas qual destas coisas foi a que deu certo, a que resultou nas novas oportunidades de trabalho que estão surgindo? Nenhuma. O que deu certo foi que eu tomei uma decisão.

 

Eu decidi buscar aquilo que destravaria meu negócio e fui lá, fiz, provei, com vontade, determinação e muita fé. Todas estas coisas que fiz só confirmaram minha decisão e me deram permissão para seguir adiante.

 

Eu projetei nestas pessoas e técnicas aquilo que eu não estava conseguindo me convencer de fazer. Às vezes o diálogo interno não é suficiente, principalmente se ele é frequentemente tomado por pensamentos destrutivos, e precisamos de alguém externo que nos confirme tudo aquilo que a gente já sabe.

 

Seres humanos são condicionados a olhar para fora porque nascemos precocemente – quando comparados aos outros animais – e somos 100% dependentes de outra pessoa para sobreviver. Sem o outro a gente morre. O problema é que este modus operandi não muda a partir do momento que nos tornamos independentes e seguimos na vida sempre olhando pra fora. Buscar respostas no outro nos desempodera e nos faz desacreditar que a força está dentro da gente. Quase citei Star Wars aqui.

 

Eu criei o Materialize para ser a alavanca que você usa pra entender que não precisa dela. Quero que esta metodologia sirva para você acreditar de uma vez por todas que você pode, mas talvez ela não seja a única e você precise dar toda esta volta – igual eu dei – para chegar de volta no lugar onde você sempre esteve.

 

Tudo é válido e nada resolve. Não existe uma silver bullet como falam em inglês, aquela única bala que por ser de prata vai ser suficiente para matar o lobisomem com um só tiro.

 

Vai. Tenta. Prova. Faz. Enquanto você não tomar a decisão interna, não para. Continua. Busca. Um dia esta chavinha vai virar e aí tudo vai fluir. Trust me.

 
 

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